segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

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Eduardo Shinyashiki



Quando exercemos uma posição de liderança lidamos com um fenômeno complexo, um palco onde se movimentam vários atores, na maioria das vezes com interesses distintos e finalidades não tão convergentes quanto seria o ideal, em cenários que mudam cada vez mais rapidamente a partir de vários aspectos.  

Nessa cena complexa, o líder precisa colocar em sua balança inúmeros fatores que, no final, não devem pender para nenhum dos lados. É exigido dele que equilibre continuamente energia, capacidade pessoal, organização, a opinião de outros lideres e os recursos que tem à disposição. 

Por isso, nenhuma organização ou empresa pode viver e prosperar sem equilibrar duas exigências: de um lado, a atenção ao crescimento econômico, pela expansão do mercado e otimização dos lucros e, de outro, os aspectos intangíveis ligados ao tipo de liderança, ao capital humano que opera no estabelecimento, à cultura organizacional e ao capital de relacionamentos. 

A atenção ao capital humano, ao conhecimento, as experiência e competências das pessoas na organização é fundamental para a concretização de resultados. O reconhecimento de um ideal, de um sonho, a capacidade de estimular nas pessoas entusiasmo, criatividade, dedicação, o sentimento de pertencer a algo, enfim, os valores chamados intangíveis, não passíveis de serem medidos com números e calculadoras, são considerados fundamentais na construção e na manutenção de empresas sólidas e bem sucedidas.

As lideranças que nos marcaram de forma positiva, que deixaram resultados perenes e transmitiram de forma inequívoca valores e ideais, foram resultado da ação de líderes que conseguiram partilhar com os colaboradores uma identidade comum que direcionou atitudes e catalisou energias. 

Esses são alguns, dos muitos desafios dos líderes no contexto atual: manter vivas nos colaboradores as extraordinárias forças vitais, criativas, inovadoras e sinérgicas capazes de fazer planos saírem do papel. 

O líder indica a direção e verifica a rota, transmite a missão e o significado da tarefa e das ações, tentando assim, harmonizar e equilibrar as vontades e metas individuais com a coletiva, sendo este equilíbrio, a principal fonte de impulso para o desenvolvimento empresarial e pessoal.

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